Éder Militão pensou em abandonar futebol após pesadelo com lesões

Foto: © Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

O zagueiro Éder Militão, do Real Madrid, pensou em se aposentar do futebol antes de retornar à seleção brasileira pela primeira vez em mais de um ano, após se recuperar de duas lesões no ligamento cruzado anterior que o deixaram afastado por 438 dias.

Militão, 27 anos, foi incluído na lista de convocados do Brasil para os amistosos contra a Coreia do Sul e o Japão, enquanto a equipe continua sua preparação para a Copa do Mundo de 2026.

O zagueiro desfalcou o Real Madrid em 94 partidas durante sua recuperação, que incluiu duas cirurgias – a primeira no joelho esquerdo em 2023 e, um ano depois, no joelho direito.

“Depois da segunda lesão, muitas coisas passaram pela minha cabeça. Pensei em desistir do futebol porque não é fácil, mas com a ajuda da minha esposa, da minha filha e dos meus companheiros de equipe, estou aqui hoje para jogar bem”, disse Militão em uma coletiva de imprensa na Coreia do Sul nesta quarta-feira (8).

O caminho de volta não tem sido nada fácil para o zagueiro central, que foi uma figura-chave para o Brasil durante a Copa do Mundo de 2022.

“Foram dois anos difíceis, com duas lesões muito complicadas. Você enfrenta a segunda de forma diferente porque já conhece o processo”, disse ele.

“Não é uma coisa fácil de lidar. Você tem que ser muito apegado à sua família, a Deus… De repente, você está em casa, dependendo de ajuda, de outra pessoa para fazer as coisas por você. Graças a Deus, eu me recuperei das minhas lesões e voltei ao nível mais alto, o que não é fácil”, acrescentou.

Militão voltou a jogar pelo Real durante a Copa do Mundo de Clubes em junho e, aos poucos, foi se integrando aos planos do técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, depois de ter jogado sob o comando do italiano por vários anos em Madri.

“O tempo que passei com ele ajuda um pouco no relacionamento. Conversamos muito, e ele é um cara que agrega valor não só a mim, mas a toda seleção”, disse Militão.

“Ele é uma pessoa incrível, com muito respeito por tudo o que conquistou, e cabe a mim ir bem no meu clube para me firmar na seleção.”

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Fonte: Agência Brasil

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