Plano diretor deve ser atualizado em 2026 e especialistas já se organizam para garantir melhorias e efetiva participação popular no processo
O ‘Observatório do PDDU de Salvador’ vai apresentar nas tardes de amanhã, dia 16, e 29 deste mês, o resultado inicial de seus grupos de trabalho temáticos em um seminário realizado no auditório da Instituição, no bairro de Nazaré, na capital. O objetivo é debater as falhas e acertos do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) vigente e propor mudanças a serem incorporadas em sua revisão prevista para 2026. O Observatório conta com o apoio do Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da 1ª Promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo.
No dia 16, a partir das 13:30, serão apresentadas análises sobre mobilidade, integração regional e metropolitana, imóveis abandonados e subutilizados, entre outros temas. Já no dia 29 a discussão passará, por exemplo, pelo sombreamento de praias, habitação, áreas verdes, mudanças climáticas e cidade anti racista.
O PDDU é a legislação que traz diretrizes e regras para o planejamento da cidade. A partir da definição do que pode e não pode ser construído e como será usada cada área, ele molda a cidade e influencia a vida de todos os moradores. “O plano diretor de salvador é um instrumento, uma ferramenta para pensar, planejar a cidade e esse planejamento pode tornar a cidade mais ou menos inclusiva dependendo de como for feito. É uma lei que exige um suporte técnico, principalmente da área de urbanismo, e que tenha também uma participação popular no seu processo legislativo”, explica a promotora de Justiça Hortênsia Pinho.
Observatório do PDDU de Salvador
O Observatório do PDDU de Salvador 2025-2035 é uma rede da sociedade civil que conta com a participação de movimentos sociais, pesquisadores, especialistas e associações de bairro que se articula para contribuir efetivamente na revisão do PDDU de Salvador. O grupo busca pautar o debate sobre os temas relevantes do plano diretor, traduzir o conteúdo técnico e seus efeitos para os soteropolitanos e estimular que participem do processo de revisão da legislação que deve acontecer em 2026.
*Com informações da Ascom do Observatório do PDDU




