
A proximidade do período de chuvas mais volumosas na região acende, principalmente nas residências, o sinal de alerta para a prevenção que impede a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que, quando contaminado, transmite dengue, chikungunya e zika.
É dentro das casas que os agentes de endemias encontram a grande maioria dos focos do inseto. Daí a necessidade de vigilância constante, pois o mosquito aproveita o menor descuido para pôr seus ovos.
Nessa batalha diária, a conhecida frase popular “prevenir é melhor que remediar” faz todo o sentido. Prevenir é não deixar a água da chuva se acumular e descartar todos os objetos inservíveis nas proximidades da casa. Remediar essas doenças não é fácil.
Outra forma de prevenção é a vacinação contra a dengue. O imunizante pode ser encontrado nas unidades de saúde. Os efeitos começam a ser sentidos em até 30 dias após a primeira dose, mas a proteção total ocorre apenas com a segunda, que deve ser aplicada três meses depois.
Os pneus velhos devem ser levados para os pontos específicos de descarte, e deve-se colocar areia nos pratinhos das plantas para mantê-los secos. São iniciativas simples que quebram a cadeia de reprodução do inseto.
A limpeza dos quintais e de outros ambientes que ofereçam condições para a reprodução do mosquito transmissor dessas doenças deve ser feita periodicamente. O Aedes atinge a fase adulta em apenas oito dias. Nesse período, é importante limpar as paredes dos tanques e recolher locais onde ele possa desovar — como cascas de ovo, por exemplo —, eliminando-os corretamente.
No ano passado, foram notificadas 17.144 suspeitas de contaminação por dengue em Feira de Santana, com 8.362 confirmações. Neste ano, até setembro, foram registradas 2.015 suspeitas, com 532 confirmações.




