A Vigilância Sanitária interditou nesta terça-feira (9) uma fábrica de gelo localizada no bairro Olhos D’Água, após a constatação de inadequações sanitárias no local. A ação ocorreu após sucessivas notificações. Este é o segundo estabelecimento de produção de gelo interditado pela Divisa em dois meses.
De acordo com a chefe da Vigilância Sanitária, Thaís Marques, a fábrica estava em processo de regularização desde 2023, mas não concluiu as adequações necessárias para obtenção do alvará sanitário.
“Notificamos diversas vezes para que fossem realizadas as adequações, mas, nas reavaliações, verificamos que as medidas exigidas não foram atendidas. Na última visita, a equipe encontrou um ambiente com acúmulo de sujeira, materiais e embalagens no chão, poeira e desorganização”, explicou.
Durante a inspeção, também foi identificada a presença de gelos saborizados sem comprovação de origem. Segundo Thaís, o produto não é fabricado no local e a empresa não apresentou documentação que comprovasse sua procedência.
“Para que o local seja desinterditado, o responsável legal deve comparecer à Vigilância Sanitária e formalizar o pedido de desinterdição para realizar as adequações necessárias, sem autorização para comercialização durante esse período. Após as correções, uma nova vistoria será realizada e, confirmada a regularização, o funcionamento poderá ser retomado”, afirmou.
A chefe da Vigilância Sanitária alertou que o consumo de gelo produzido ou armazenado sem os devidos cuidados pode oferecer riscos à saúde.
“O gelo, assim como qualquer alimento, precisa seguir boas práticas de produção e manuseio. Quando isso não ocorre, pode haver risco de gastroenterite e outras infecções alimentares”, destacou.
Thaís reforçou que as ações de fiscalização fazem parte da rotina da Vigilância Sanitária.
“Diariamente, nossa equipe realiza inspeções, seja por denúncias, seja por solicitações de alvará sanitário. Recentemente, interditamos outra fábrica de gelo, que já se regularizou. Seguiremos firmes nesse trabalho para garantir a segurança da população”, concluiu.
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