Projeto que reconhece o “Vem Louvar” como patrimônio imaterial de Feira é aprovado na Câmara

Evento espiritual organizado há 27 anos pelo movimento de Renovação Carismática Católica (RCC), o “Vem Louvar” teve o reconhecimento como patrimônio imaterial de Feira de Santana aprovado em segunda votação na Câmara Municipal. A proposta legislativa, que visa preservar e proteger a memória histórica e cultural associada ao encontro, consta do Projeto de Lei nº 190/2025, de autoria do vereador Silvio Dias (PT). Conforme assegura o parlamentar, o Vem Louvar promove valores de reconciliação, paz e fraternidade. E já está consolidado como um “verdadeiro festival de fé, louvor, oração e evangelização”.

O reconhecimento por parte do Município, destaca Silvio Dias, poderá contribuir enormemente para a valorização das tradições e fortalecimento da cultura local. Pelo projeto, o Poder Executivo fica autorizado a adotar todas as medidas necessárias à preservação e promoção do evento como patrimônio imaterial municipal. Podendo, inclusive, firmar parcerias com entidades públicas e privadas para cumprir o objetivo. “A medida é um ato de justiça à história do Vem Louvar e de todos que fazem e participam dele. Além de promover a conscientização sobre a importância dos valores do perdão e reconciliação”, diz o vereador.

Considerado um dos maiores acontecimentos do tipo, no interior da Bahia, o Vem Louvar é gratuito e aberto ao público. Sua realização ocorre anualmente, no bairro Alto do Cruzeiro (Ginásio do Sesi), durante o período da Micareta de Feira, quando recebe milhares de participantes do próprio Município e de diversas cidades da região. A programação, sempre diversificada, inclui pregações, celebrações eucarísticas, shows de artistas católicos renomados nacionalmente e atividades voltadas ao público infantil. Aos participantes, lembra o autor do projeto, o festival possibilita uma “experiência completa de vivência cristã”.

Para Silvio Dias, a trajetória marcante do Vem Louvar, desde 1998, mostra que o evento se firmou como alternativa saudável e comunitária à folia secular da festa da Micareta. “Sua importância ultrapassa o âmbito estritamente religioso, pois representa também um marco de identidade cultural e espiritual do povo feirense”, assinala, ressaltando que o espaço de manifestação da fé católica reafirma valores evangélicos e de convivência social. Cumprida a fase de votação na Câmara, o projeto foi encaminhado para sanção do prefeito municipal.

 

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Fonte: Câmara de Feira de Santana

#FEIRA DE SANTANA

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