Israel anuncia bombardeio de infraestruturas do Hezbollah no Líbano

Foto: © Reuters/Mohamed Azakir/Proibida reprodução

As Forças da Defesa de Israel anunciaram hoje (26) ter bombardeado um campo de treino militar e depósitos de armas do movimento islâmico pró-iraniano Hezbollah, no Líbano.

A Agência Nacional de Notícias Libanesa (NNA) relatou “uma série de ataques aéreos” em áreas montanhosas do sul, como Nabatieh e Jezzine, e também no leste do país.

“Diversos depósitos de armas e uma infraestrutura terrorista foram atingidos”. Eles estariam sendo usados pelo Hezbollah para preparar ataques terroristas contra Israel, disseram as Forças Armadas israelenses em comunicado.

O campo de treino militar é ligado à Al-Radwan, uma unidade de operações especiais, com tropas de elite, do movimento xiita libanês.

Apesar do cessar-fogo em vigor entre as partes desde novembro de 2024, Israel tem feito ataques aéreos regulares contra o Hezbollah em território libanês.

O Líbano se comprometeu a desarmar o Hezbollah e a desmantelar as estruturas militares entre a fronteira israelense e o Rio Litani até o final deste ano.

O acordo pôs fim a dois meses de guerra aberta entre Israel e o Hezbollah, durante os quais o líder histórico do movimento, Hassan Nasrallah, e outros comandantes foram mortos em de ataques aéreos.

A guerra começou após um ano de troca de tiros ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel, devido à ofensiva israelense na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque terrorista do movimento islâmico palestino Hamas, em de 7 de outubro de 2023.

Nessa quinta-feira (24), as forças israelenses anunciaram ter matado um membro da Força Quds, o braço de operações estrangeiras da Guarda Revolucionária Islâmica iraniana no Líbano, acusando-o de planejar ataques “a partir da Síria e do Líbano”.

Segundo as autoridades libanesas, os ataques aéreos de Israel mataram três pessoas ontem.

Mais de 340 pessoas foram mortas por bombardeios israelenses no Líbano desde o cessar-fogo, informou a agência de notícias France-Presse, baseada em dados do Ministério da Saúde libanês.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

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