Dia Internacional da Pessoa com Deficiência reforça ações de inclusão no CRAS Padre José Dusi

Celebrado mundialmente em 3 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, tem como objetivo ampliar a conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e fortalecer a luta por uma sociedade verdadeiramente inclusiva. A data destaca a importância da acessibilidade, do respeito à diversidade, da eliminação de barreiras e da implementação de políticas públicas que garantam autonomia, dignidade e participação plena na vida comunitária.

No Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Padre José Dusi, no bairro Mangabeira, ações de inclusão e fortalecimento de vínculos fazem parte da rotina. A unidade acompanha, ao longo de todo o ano, famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade, oferecendo oficinas, orientações, apoio psicossocial e atividades que promovem convivência e independência. Entre as histórias transformadoras acompanhadas pelo equipamento está a de Sueli Lisboa de Oliveira, de 59 anos.

Sueli tornou-se tetraplégica após um acidente de carro e passou a depender de uma cadeira de rodas. Com a mudança brusca em sua vida, enfrentou um período de solidão e quase entrou em depressão. Com a chegada ao CRAS, encontrou acolhimento e novas possibilidades.

“O CRAS salvou a minha vida. Eu era cuidada por uma sobrinha, mas ela engravidou e não pôde mais tomar conta de mim. Fiquei sozinha e quase entrei em depressão. No CRAS, passei a fazer oficinas de pintura, culinária, participar de rodas de conversa, palestras, conhecer pessoas novas… Consegui também a cadeira de rodas motorizada, que me deu liberdade e independência. Hoje passeio pela cidade inteira, viajo, participo da micareta, da Expofeira. Faço tudo sozinha, mas sempre encontro pessoas que me acolhem e ajudam. Feira de Santana é uma cidade extremamente acolhedora. Mesmo em uma cadeira de rodas, eu estou viva — e isso é o mais importante”, emocionou-se.

Outra usuária do CRAS, Daniele Nascimento Paixão, de 48 anos, também destaca o impacto do apoio recebido:

“O CRAS é como uma segunda mãe. Ele nos ensina, nos guia e me salva todos os dias. Todos os funcionários são maravilhosos. Esse equipamento tem uma grande importância na minha vida e na vida de muitas pessoas. Sou muito grata à gestão municipal”, afirmou.

A secretária de Desenvolvimento Social, Gerusa Sampaio, ressalta que histórias como as de Sueli e Daniele reforçam a relevância dos serviços socioassistenciais.

“São exemplos de superação, determinação e dignidade. Apesar dos desafios impostos pelas limitações, essas pessoas demonstram uma enorme capacidade de resiliência e um profundo desejo de autonomia. Os CRAS têm papel essencial nesse processo, porque acolhem, fortalecem vínculos familiares e comunitários e promovem inclusão de forma integral”, afirmou.

A coordenadora do CRAS Mangabeira, Caroline Venas, destaca que o impacto do trabalho da unidade vai muito além do atendimento técnico:

“O CRAS salva vidas — de pessoas com deficiência ou não. São inúmeras histórias de transformação construídas por meio de oficinas, palestras e ações de fortalecimento de vínculos. Quando vemos vidas restauradas, como a de Sueli e tantas outras, sentimos que nosso trabalho diário tem resultado e propósito”, declarou.

Neste Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o exemplo do CRAS Padre José Dusi evidencia que inclusão se faz com políticas públicas, atenção contínua e, sobretudo, com acolhimento humano que respeita e valoriza cada história.

Fonte: Prefeitura de Feira de Santana

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