“Queria pedir a vocês, que vão trabalhar aqui, e à sociedade, que se juntem a esse grupo de pessoas que aqui estão, para a gente combater a violência contra a juventude. Nós não podemos perder a nossa juventude para a droga, para as coisas que não prestam. Vamos defender e trabalhar, e essa estrutura aqui vai ajudar muito. Vamos todos juntos, de mãos dadas, para defender a nossa juventude, para dar oportunidade de vida para ela, mostrar o caminho do bem”, afirmou o prefeito Luiz Caetano.
Os Coletivos também contam com a parceria da Organização da Sociedade Civil (OSC) Comunidade Cidadania e Vida (COMVIDA). Os espaços têm equipe multidisciplinar e ofertam os seguintes serviços: acolhimento; psicologia; serviço social; acolhimento familiar; formação política cidadã; articulação com OSCs e órgãos públicos municipais e estaduais. Com o objetivo de promoção da cidadania e garantia de direitos, os dois locais ofertam atendimento para crianças, adolescentes e jovens de 12 a 29 anos, com foco nas comunidades mais vulneráveis.
O titular da SJDH, Felipe Freitas, destacou o trabalho conjunto e a mensagem do Governo do Estado no diálogo direto com o governo municipal. “Esse é um pacto de que estamos do lado da nossa juventude. Os jovens vão ter aqui oportunidade de sonhar, de ajudar a desenvolver a cidade, nos dar trabalho pelo volume de boas ideias que têm. Os donos dos espaços são as comunidades, que vão zelar para que seja um espaço de cuidado e de defesa dessa comunidade. E nós, juntos, Estado e sociedade, vamos vencer e afirmar que aqui é lugar de trabalhadores e trabalhadoras, de cultura, de gente inventiva, que quer contribuir com o Brasil”, disse, ao lembrar que a sede dos Coletivos conta com o envolvimento de 12 secretarias estaduais, além das instituições.
Com a abertura dos dois Coletivos, a previsão é de atender até 500 famílias por mês no município. A ideia é que os equipamentos recebam ações de profissionalização, editais de cultura para o fomento a grupos culturais, entre outras ações que pensam o combate à violência de maneira transversal.
O líder comunitário do Phoc III, Jeferson Santos, agradeceu a iniciativa. “É uma honra muito grande fazer parte desse projeto. Temos um projeto do Phoc que fortalece cada vez mais a política pública do governo, que se chama Up Phoc. Através desse projeto, fomos convidados pelo coletivo. E isso, para mim, é uma honra, porque mostra que a comunidade do Phoc, cada vez mais, está representada e é reconhecida pelos três âmbitos: federal, municipal e estadual. E esse coletivo só demonstrou a valorização do trabalho dentro das comunidades e a valorização do povo preto, que é ali nas comunidades que vivem”.
“É isso que a gente quer, a gente quer obra, quer uma juventude feliz, quer coletivos sendo construídos, a gente precisa de investimento dentro da juventude. A gente precisa fortalecer não só a juventude indígena, como todas as juventudes, porque a gente está cansado de violência e a gente quer paz”, finalizou a liderança indígena de Abrantes, Tiago Tupinambá.
Como símbolo da luta pela garantia de direitos, três pessoas receberam, durante a cerimônia, os títulos de propriedade de terra. O evento ainda contou com apresentação cultural do grupo de hip hop Família Tríplice e do Projeto Grãos de Areia.
O Coletivo Bahia pela Paz dos Phocs está localizado à Rua da Esperança, nº 08, Bairro Phoc I; já o de Abrantes fica na Avenida Tiradentes, s/n, Centro. Os dois momentos contaram com a presença da vice-prefeita, Pastora Déa, e de diversas autoridades municipais, estaduais e federais dos poderes Executivo e Legislativo, da Justiça, das Polícias Militar e Civil, além da sociedade civil.
Fonte: Prefeitura de Camaçari



