Jovens de 15 a 19 anos podem se vacinar contra HPV até junho de 2026

Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil

Os jovens de 15 a 19 anos que ainda não tomaram a vacina contra o HPV ganharam mais 6 meses para se imunizarem. O Ministério da Saúde prorrogou até o primeiro semestre de 2026 a estratégia de resgate vacinal (retomada da cobertura vacinal) para essa faixa etária.

O prazo para a imunização acabaria agora em dezembro. Segundo o Ministério da Saúde, a medida tem como objetivo reforçar a proteção desse público em todo o país.

A estratégia seguirá vigente até a próxima Campanha de Vacinação nas Escolas, permitindo que adolescentes e jovens que perderam a oportunidade de vacinar-se dos 9 aos 14 anos ainda possam garantir a imunização.

Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é alcançar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária que ainda não foram vacinados contra o papilomavírus humano (HPV).

Até dezembro deste ano, a estratégia de resgate aplicou 208,7 mil doses da vacina, dos quais 91 mil em meninas e 117,7 mil em meninos. De acordo com o ministério, a ampliação do prazo possibilita que adolescentes e jovens garantam a proteção individual e contribuam para reduzir a circulação do vírus na população.

A vacina contra o HPV está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser encontrada:

  • nas Unidades Básicas de Saúde (UBS);
  • em ações externas, como vacinação em escolas, universidades, ginásios esportivos e shoppings

As ações têm o apoio de estados e municípios para ampliar o alcance e facilitar o acesso do público-alvo.

A vacina é considerada segura e é fundamental na prevenção de diversos tipos de câncer associados ao HPV, como:

  • câncer do colo do útero;
  • câncer de vulva;
  • câncer de pênis;
  • câncer de garganta e pescoço.

A estratégia de resgate vale para todos os 5.569 municípios brasileiros e busca reduzir os impactos do vírus a longo prazo.

A vacinação contra o HPV faz parte do calendário nacional de imunização para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Desde 2024, o Brasil passou a adotar o esquema de dose única, substituindo o modelo anterior de duas doses e facilitando o acesso à vacina.

Para alguns grupos, o esquema continua sendo de três doses, como:

  • pessoas imunocomprometidas (vivendo com HIV/Aids, pacientes oncológicos e transplantados);
  • usuários de PrEP de 15 a 45 anos;
  • vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos.

Em caso de dúvida, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para avaliação e atualização da carteira de vacinação.

Fonte: Agência Brasil

#SAÚDE

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