A Prefeitura de Feira de Santana emitiu um comunicado oficial às autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal, a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, sobre a evasão de 70 refugiados venezuelanos da etnia Warao que residiam no município. As famílias estavam localizadas em 13 imóveis situados na Vila Rua Tupinambás, no bairro Mangabeira. Entre eles, há adultos e crianças que, até recentemente, eram acompanhados pelos serviços municipais.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso), uma equipe foi enviada às residências onde essas famílias viviam, mas os imóveis estavam desocupados. Além disso, as crianças não têm comparecido às escolas em que estavam matriculadas, nem aos postos de saúde, descumprindo o cronograma de visitas de acompanhamento de saúde.
A Sedeso destaca que, apesar da evasão, as famílias estavam sendo assistidas e tiveram seus direitos mantidos durante todo o período em que estiveram no município. No último dia 12 de novembro, as famílias haviam recebido a renovação dos enxovais, com itens essenciais como redes, lençóis, toalhas e cobertores. Além disso, o aluguel social, uma medida de apoio do município, foi mantido, e todos os refugiados eram beneficiados pelos programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A evasão desses refugiados sem aviso ou explicação suscitou uma série de preocupações entre as autoridades locais. A Prefeitura de Feira de Santana reforçou a necessidade de uma colaboração estreita entre os órgãos de segurança pública e de proteção para localizar as famílias e assegurar que seus direitos, especialmente os de acesso à saúde, educação e assistência social, sejam preservados. A Prefeitura segue acompanhando o caso e permanece à disposição das instituições para auxiliar nas investigações.
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