A Catedral de Notre-Dame de Paris reabre neste sábado (7), cinco anos e meio após ser devastada por um incêndio que destruiu sua torre e teto. O acidente mobilizou artesãos do mundo inteiro em um esforço para restaurar o patrimônio histórico, um dos principais símbolos da França e de Paris.
O presidente francês, Emmanuel Macron, participou da cerimônia de reabertura e destacou a importância do momento. "O planeta foi abalado naquele dia", disse ele, referindo-se ao incêndio de 2019. "O choque da reabertura será -- eu acredito e quero acreditar -- tão forte quanto o incêndio, mas será um choque de esperança."
O incêndio, ocorrido em 15 de abril de 2019, foi transmitido ao vivo para todo o mundo, enquanto moradores e turistas observavam a estrutura gótica de 860 anos ser parcialmente consumida pelas chamas. Na época, a fumaça podia ser vista de longe, cobrindo o centro de Paris.
Desde então, milhares de especialistas trabalharam para recuperar a catedral, seguindo métodos tradicionais. A restauração custou mais de 840 milhões de euros, conforme informou o gabinete de Macron, valor arrecadado em doações de várias partes do mundo.
Além de novas estruturas, como a torre e a abóbada, Notre-Dame mantém suas famosas gárgulas e arcos restaurados. A Igreja Católica prevê que o local volte a receber cerca de 15 milhões de visitantes por ano.
A primeira pedra da catedral foi colocada em 1163, e a construção levou mais de um século. A obra ficou ainda mais famosa com o romance "O Corcunda de Notre-Dame", de Victor Hugo, publicado em 1831.
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