“Se for de paz, pode entrar”. É assim que o público é recebido na Fundação Casa de Jorge Amado, no Largo do Pelourinho, em Salvador. A partir desta quinta-feira (12), visitantes encontrarão novidades: a fundação foi ampliada e ganhou novos espaços que destacam não só Jorge Amado, mas também Zélia Gattai e Myriam Fraga.
“Após a reforma, a gente conseguiu ampliar as exposições. Isso é um benefício muito bacana para o grande público, uma forma de contemplarmos diferentes aspectos da obra do escritor Jorge Amado”, explicou Ticiano Martins, coordenador de projetos.
A visita começa pela escadaria com degraus que simulam lombadas de livros do autor, como Gabriela, Cravo e Canela e Dona Flor e seus Dois Maridos. No primeiro andar, uma linha do tempo interativa explora sua vida e obra, incluindo itens pessoais, como camisas coloridas e sua máquina de escrever.
“Agora a gente trouxe o colorido e aspectos como o pé de cacau, que aparece em todas as salas até chegar à mangueira onde estão as cinzas de Jorge e Zélia”, disse Martins.
Os andares superiores abrigam o acervo de Zélia Gattai e da poeta Myriam Fraga, além de uma exposição dedicada ao orixá Exu, guardião da fundação. Há também espaço para exposições temporárias no mirante reformado, que oferece uma vista privilegiada do Pelourinho.
A instituição passou por sua maior restauração desde 1987 e agora conta com um terceiro prédio, a Casa Branca. O novo espaço guarda o acervo de pesquisa com mais de 350 mil documentos e equipamentos modernos para conservação.
“A missão da fundação é guardar o acervo e incentivar a leitura e a escrita, como Jorge Amado desejava”, afirmou Angela Fraga, diretora executiva.
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