A filósofa Djamila Ribeiro, liderança do movimento negro brasileiro, fez duras críticas à atuação da polícia baiana em artigo publicado na Folha de S.Paulo. Djamila classificou a atuação da polícia do estado como uma "política de genocídio", ressaltando que, segundo o Anuário de Segurança Pública, a polícia da Bahia é a que mais mata no Brasil, superando o total de mortes atribuídas às forças policiais de todos os Estados Unidos.
A filósofa destacou a contradição do alto número de homicídios ocorridos em um estado governado há quase duas décadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que se apresenta como progressista. Djamila defendeu que governadores, tanto atuais quanto passados, sejam responsabilizados judicialmente pelos crimes cometidos pela polícia sob suas administrações.
Em sua análise, ela ainda criticou a partidarização do debate sobre a violência policial e enfatizou a necessidade de coragem e memória para abordar o tema, que considera negligenciado diante de discussões superficiais no país.
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