Manmohan Singh, que foi primeiro-ministro da Índia por dois mandatos entre 2004 e 2014, faleceu aos 92 anos nesta quinta-feira (26), conforme informações da mídia local. Ele também atuou como ministro das Finanças de 1991 a 1996, período em que implementou a liberalização da economia indiana.
Formado em economia, Singh estava doente e foi internado no Instituto de Ciências Médicas da Índia em Nova Déli. Ele deixa a esposa e três filhas. Durante seu tempo no governo, Singh é reconhecido por ter liderado a Índia em um crescimento econômico significativo, tirando milhões da pobreza extrema.
O atual primeiro-ministro, Narendra Modi, lamentou a morte de Singh, descrevendo-o como "um dos líderes mais ilustres" do país. Nascido em uma família pobre, Singh estudou em instituições renomadas como Cambridge e Oxford, onde obteve um doutorado.
Singh começou sua carreira como economista e, em 1991, foi nomeado ministro das Finanças, onde implementou reformas que ajudaram a salvar a economia indiana de uma crise. Em 2004, ele se tornou primeiro-ministro após a vitória do partido Congresso, liderado por Sonia Gandhi.
Durante seu governo, Singh promoveu programas para melhorar a vida dos pobres e estabeleceu um acordo histórico de comércio de energia nuclear com os Estados Unidos. No entanto, enfrentou desafios políticos internos e críticas devido a escândalos durante seu segundo mandato.
Os últimos anos de sua gestão foram marcados por dificuldades econômicas e a perda de apoio político, culminando na derrota do Congresso em 2014 para o partido Bharatiya Janata (BJP) de Modi. Em suas últimas declarações, Singh expressou a esperança de que a história seria mais gentil com ele do que a imprensa contemporânea.
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