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GERAL

Marinha retoma buscas por desaparecidos após colapso de ponte

Novos mergulhos serão realizados a jusante do local do acidente

09/01/2025 11h23Atualizado há 2 semanas
Por: Redação

A Marinha do Brasil (MB) anunciou hoje (9) a retomada das operações de mergulho para localizar as vítimas desaparecidas após o acidente na Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ocorreu na divisa entre Maranhão e Tocantins. Nesta quinta-feira, serão realizados novos mergulhos exploratórios em áreas ainda não varridas pelos mergulhadores. Até o momento, 14 pessoas foram localizadas e três continuam desaparecidas.

Os trabalhos de busca foram interrompidos devido à necessidade de abrir as comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, para controlar o aumento do volume de água provocado pelas chuvas na região. A MB informou que a decisão de retomar as buscas foi possível após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) comunicar que poderia conter a vazão da usina por alguns dias, permitindo a realização de mergulhos.

"Essa situação deverá ser reavaliada a cada novo período", destacou a nota da Marinha. Em 8 de dezembro, a base de mergulho foi deslocada para uma área mais segura devido ao risco de alagamento no local original.

As pessoas que ainda estão desaparecidas são: Salmon Alves Santos, 65 anos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, 38 anos. O acidente ocorreu em 22 de dezembro de 2024, quando a ponte desabou, fazendo com que três veículos de passeio, três motocicletas e quatro caminhões caíssem no rio, envolvendo 18 pessoas.

A operação de busca e resgate iniciou-se no mesmo dia, com a participação de 64 mergulhadores especializados da Marinha e Corpos de Bombeiros de vários estados, além de drones subaquáticos e aéreos. 

Após o acidente, a ANA e o Ibama realizaram uma análise da qualidade da água do Rio Tocantins. As amostras coletadas entre 24 e 29 de dezembro não mostraram indícios de contaminação por agrotóxicos, embora o Ibama tenha alertado sobre o risco de eventual rompimento dos recipientes transportando substâncias químicas.

O Ibama acionou as empresas responsáveis pelos caminhões que caíram no rio para colaborar na elaboração de Planos de Atendimento à Emergência (PAEs). O órgão também acompanha o trabalho dos mergulhadores contratados pela Sumitomo, responsável pelo caminhão com agrotóxicos, para verificar a situação das cargas no fundo do rio.

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