A Meta e a Amazon.com estão diminuindo seus programas de diversidade, com foco em ações que promovam a inclusão, antes do possível retorno do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. O movimento ocorre em um cenário de crescente oposição conservadora a essas iniciativas.
Após a morte de George Floyd em 2020, muitas empresas americanas começaram a implementar políticas mais inclusivas. No entanto, agora algumas delas estão revendo essas abordagens. A Meta anunciou o encerramento de seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), que abrangem contratação, treinamento e seleção de fornecedores. A decisão foi comunicada internamente pela empresa nesta sexta-feira.
Recentemente, a Meta também eliminou seu programa de verificação de fatos nos EUA e nomeou Joel Kaplan, um destacado republicano, para liderar seus assuntos globais. A empresa, sob a liderança de Mark Zuckerberg, está buscando melhorar suas relações com Trump, que criticou suas políticas de conteúdo e ameaçou ações contra o CEO.
A Amazon.com, por sua vez, está "encerrando programas e materiais desatualizados" relacionados à diversidade, com o objetivo de concluir essa transição até o final de 2024, conforme um memorando visto pela Reuters.
A pressão sobre as empresas para reavaliarem suas políticas de diversidade vem de grupos conservadores que criticam os programas DEI e ameaçam ações legais, especialmente após uma decisão da Suprema Corte dos EUA em 2023 que derrubou a ação afirmativa nas admissões universitárias. Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos da Meta, mencionou que "o panorama legal e político acerca dos esforços pela diversidade, equidade e inclusão nos EUA está mudando", referindo-se às recentes decisões judiciais.
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