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Feira de Santana

Influenciadora digital é mordida por macaco na Tailândia

Paloma Souza precisou de tratamento contra raiva após incidente

17/01/2025 12h02Atualizado há 1 mês
Por: Redação

Uma influenciadora digital baiana passou por um incidente durante uma viagem à Tailândia. Paloma Souza, de 28 anos, foi mordida por um macaco na praia de Ao Nang, em Krabi, no dia 9 de janeiro. O momento foi registrado em vídeo.

Em entrevista ao g1, Paloma informou que está bem, mas terá que tomar cinco doses da vacina contra a raiva. Os custos com o tratamento já ultrapassam R$ 7 mil.

Natural de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, Paloma possui mais de oito milhões de seguidores nas redes sociais. Desde dezembro, ela está viajando pelo continente asiático com a irmã, Pamela Souza. As duas já passaram pela Coreia do Sul e China, e estão atualmente no Japão.

Ela relatou que estava em um passeio chamado "Trilha dos Macacos" quando ocorreu a mordida. Paloma estava sentada quando o macaco se aproximou. "Como eu me assustei, os outros macacos se aproximaram também para protegê-lo, mas não percebi nenhum comportamento diferente dele. Lá tem muito gringo e eles já têm contato com humanos", explicou.

Inicialmente, não se preocupou com a possibilidade de raiva, pois não tinha conhecimento suficiente sobre a doença. Após a mordida, Paloma começou a pesquisar e se alarmou. "Me desesperei, vi que é algo muito sério", disse ao g1.

Ela não teve dificuldades para encontrar atendimento médico. No início, recebeu três injeções: vacina antitetânica, antirrábica e imunoglobulina. O custo total, incluindo a consulta médica, foi de R$ 4.200.

"A imunoglobulina foi a mais cara porque o preço dela é definido a partir do peso. Eu tenho 64kg e gastei R$2.535 com a dose para que a vacina da raiva, que geralmente leva sete dias para fazer efeito, funcionasse de forma imediata", detalhou. 

No dia seguinte, Paloma viajou para o Japão, mas o tratamento foi interrompido por dois dias. Ela chegou ao Japão no dia em que deveria tomar a segunda dose, mas não encontrou clínicas abertas devido a um feriado. Durante esse intervalo, começou a sentir os primeiros sintomas.

"Depois do atraso comecei a me sentir mal e, após a segunda dose, os efeitos colaterais apareceram de forma mais forte. Náuseas, dor de cabeça, febre e dor muscular, além da dor em todos os que tomei agulhada. Foi horrível", relatou. 

Após alguns dias, Paloma já se sente melhor, embora ainda tenha alguns sintomas, como coriza e fraqueza no corpo, além de uma reação alérgica. Ela continua no Japão e segue com o tratamento no país.

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