Neste domingo (19), faleceu a carnavalesca Márcia Lage, da Mocidade Independente de Padre Miguel, uma das principais escolas de samba do carnaval carioca. A informação foi confirmada pela agremiação em suas redes sociais, informando que ela morreu na manhã deste domingo. A Mocidade declarou que "a brilhante profissional nos deixou na manhã deste domingo" e suspendeu suas atividades sociais "por tempo indeterminado", incluindo um ensaio de rua agendado para o mesmo dia.
Márcia Lage tinha 64 anos e enfrentava um quadro de leucemia. Juntamente com seu marido, o também carnavalesco Renato Lage, ela havia retornado à Mocidade em 2024 para assinar o carnaval deste ano, que trará ao sambódromo um manifesto pelo futuro da humanidade.
A trajetória de Márcia inclui conquistas significativas. Em 2008, ao lado de Renato, foi campeã do Grupo A do carnaval carioca com o Império Serrano. Entre 2003 e 2017, o casal atuou na Acadêmicos do Salgueiro, onde obteve quatro vice-campeonatos. O último desfile de Márcia ocorreu na Portela em 2023, escola na qual permaneceu por três anos.
Em sua carreira, Márcia também passou pela Mocidade Independente em 2002, alcançando a quarta colocação. Ela assinou desfiles na Grande Rio em 2018 e 2019, e em São Paulo, trabalhou com a Vai-Vai em 2016 e o Império de Casa Verde em 2007.
A morte de Márcia Lage gerou uma onda de homenagens nas redes sociais por parte das escolas de samba. A Imperatriz Leopoldinense expressou sua tristeza e enviou forças aos familiares e amigos. A Beija-Flor a definiu como "uma das grandes referências do carnaval brasileiro", ressaltando seu legado de criatividade e paixão que continuará a inspirar o samba.
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