O presidente eleito Donald Trump anunciou que pretende restaurar o acesso ao TikTok nos Estados Unidos através de uma ordem executiva após sua posse na segunda-feira (20). Ele afirmou que deseja que o popular aplicativo de mídia social tenha pelo menos 50% de propriedade de investidores norte-americanos.
O TikTok parou de funcionar para seus 170 milhões de usuários nos EUA no final do sábado (18), antes da entrada em vigor de uma lei que o fechou por motivos de segurança nacional neste domingo (19).
As autoridades dos EUA alertaram que, sob controle da empresa chinesa ByteDance, havia o risco de que os dados dos cidadãos norte-americanos fossem usados indevidamente. Trump mencionou que “estenderia o prazo antes que as proibições da lei entrassem em vigor, para que possamos fazer um acordo para proteger nossa segurança nacional”.
Ele afirmou que gostaria que o país tivesse uma posição de 50% em uma joint venture, dizendo que, ao fazer isso, “salvaremos o TikTok, o manteremos em boas mãos e permitiremos que ele cresça”, conforme publicado em sua rede Truth Social.
A possibilidade de o TikTok continuar sob propriedade chinesa foi mencionada pelo novo conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, à CNN, neste domingo. Waltz destacou que isso poderia acontecer se medidas forem tomadas para garantir a proteção e armazenamento dos dados dos usuários norte-americanos nos EUA.
No sábado, Trump indicou que “muito provavelmente” concederia um adiamento de 90 dias na proibição do TikTok após assumir o cargo, uma promessa que foi citada pelo aplicativo em um aviso para os usuários.
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