Donald Trump fez seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20). Em um pronunciamento de cerca de 30 minutos, ele reafirmou a intenção de retomar o Canal do Panamá e de combater a migração ilegal, especialmente na fronteira com o México. O presidente anunciou que o Golfo do México passará a se chamar Golfo da América.
Trump declarou que irá estabelecer uma emergência nacional de energia, visando aumentar a produção de petróleo e gás. Ele afirmou que isso garantirá reservas estratégicas e energia para as indústrias do país. Além disso, prometeu revogar obrigações ambientais que beneficiam veículos elétricos, mantendo compromissos com montadoras de veículos a combustão.
O presidente também abordou questões de imigração, afirmando que "toda entrada ilegal será imediatamente impedida" e que iniciará o processo de devolução de milhões de imigrantes ilegais. Ele pretende restabelecer a política do ‘fique no México’ e enviar tropas para reforçar a segurança na fronteira. Trump classificou cartéis de drogas como organizações terroristas internacionais e se comprometeu a eliminar gangues que praticam crimes nas cidades norte-americanas.
Em seu discurso, Trump enfatizou a necessidade de tornar os EUA a nação mais poderosa e respeitada do mundo, afirmando que "teremos a maior força armada que o mundo já viu". Ele também lembrou a construção do Canal do Panamá e as dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos em relação ao custo e tratamento após a entrega da obra ao país.
Trump anunciou que, ainda nesta segunda-feira, declarará emergência nacional de energia, buscando diminuir preços e ajudar setores industriais. Ele disse que os EUA serão novamente um país industrial com grandes reservas de petróleo e gás, prometendo "exportar nossa energia".
O presidente expressou a intenção de reformar o sistema de comércio para proteger os trabalhadores americanos, estabelecendo tarifas para produtos de outros países. Ele declarou que "a era de ouro dos Estados Unidos começa agora" e que o país será respeitado e invejado no cenário global.
Trump criticou o sistema de saúde e educação, afirmando que ambos falharam em crises recentes. Ele concluiu seu discurso reafirmando a defesa da liberdade de expressão, que considera ameaçada pelo governo anterior.
*Matéria atualizada às 16h03
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