As equipes multidisciplinares responsáveis pela implementação dos Coletivos Bahia pela Paz (CBPP) estão participando de uma oficina de capacitação em Salvador, nos dias 22 e 23. A atividade é organizada pela Comvida, uma Organização da Sociedade Civil selecionada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) para executar o projeto. O foco da formação é a criação de projetos executivos, com definição de rotinas, fluxos e instrumentos para a operacionalização dos Coletivos.
A capacitação ocorre no Maison Enchanté Cerimonial, em Itapuã, e reúne gestores, técnicos e representantes da SJDH e da Comvida. O programa inclui apresentações institucionais, dinâmicas de grupo e discussões sobre os instrumentos operacionais do projeto. No primeiro dia, foram realizados alinhamentos internos, enquanto no segundo dia estão previstas atividades colaborativas e apresentações de propostas. As equipes estão divididas em grupos para detalhar estratégias, assegurando que as ações estejam alinhadas às demandas das comunidades atendidas.
O secretário da SJDH, Felipe Freitas, destacou a importância da iniciativa, afirmando: “Este é mais um passo importante no avanço deste importante programa que, a partir da promoção de direitos, desenvolvimento de oportunidades e diálogo intenso com a sociedade, visa combater a violência letal, principalmente nas regiões marginalizadas dos nossos centros urbanos. A perspectiva é tornar nossos agentes cada vez mais aptos e alinhados com a missão do BPP: proteger vidas.”
Os Coletivos Bahia pela Paz servirão como espaços para serviços voltados à promoção da cidadania e à inclusão social de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade nas áreas urbanas da Bahia. A formação das equipes é necessária para garantir o alinhamento e a continuidade das ações.
O programa se propõe a enfrentar a violência letal na Bahia, que afeta especialmente a juventude. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que, em 2022, 77% das vítimas de violência letal eram pessoas negras, sendo mais da metade crianças e jovens entre 12 e 29 anos.
A iniciativa envolve diversas secretarias de Estado e órgãos do sistema de justiça, além de municípios e a sociedade civil organizada.
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