O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, perdoou nesta quarta-feira (22) dois policiais de Washington condenados pelo assassinato de Karon Hylton-Brown, um homem negro de 20 anos, em 2020. A informação foi divulgada pela Casa Branca.
Em setembro de 2024, Terence Sutton Jr foi condenado a 66 meses de prisão e Andrew Zabavsky a 48 meses, após uma perseguição policial não autorizada que culminou em uma colisão que resultou na morte de Hylton-Brown, no noroeste de Washington D.C. Os policiais estavam em liberdade enquanto aguardavam os resultados de suas apelações.
O Departamento de Polícia Metropolitana informou que Sutton e Zabavsky estavam em "suspensão indefinida sem remuneração" enquanto aguardavam o processo administrativo. Sutton foi considerado culpado de assassinato em segundo grau, conspiração para obstruir e obstrução da justiça, com um júri federal unânime no final de 2022. Zabavsky foi considerado culpado de conspiração para obstrução e obstrução da Justiça.
O júri concluiu que Sutton causou a morte de Hylton-Brown ao dirigir uma viatura policial em "desrespeito consciente" a um risco extremo de morte ou lesão corporal. Também foi determinado que ambos conspiraram para ocultar as circunstâncias do acidente que levou à morte do jovem.
O Sindicato da Polícia de DC havia solicitado o perdão para os dois policiais. O incidente ocorreu meses após o assassinato de George Floyd, que provocou protestos contra a brutalidade policial e a desigualdade racial nos Estados Unidos e no mundo. Após assumir o cargo, Trump perdoou cerca de 1.500 apoiadores que atacaram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021, incluindo alguns que agrediram policiais.
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