Foto: Geraldo Moniz/Ascom Conder
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Depois de pintar as fachadas da Igreja do Passo e de 56 imóveis na rua de mesmo nome no Centro Histórico de Salvador (CHS), no final do ano passado (2024), operários contratados pelo Governo do Estado passam, agora, a recuperar as fachadas de casarões na Rua Gregório de Mattos, no Pelourinho. A via homenageia o famoso baiano Gregório de Mattos (1636–1696), considerado o mais importante poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico em língua portuguesa no período colonial.
A rua tem imóveis ocupados por comércio de produtos para turistas, lojas de arte, restaurantes, museus, como o Centro Cultural Solar Ferrão, e sedes de instituições, como as coordenações e diretorias do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder) é responsável por essas recuperações de fachadas.
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Foto: Geraldo Moniz/Ascom Conder
Andaimes e cores
“A Conder atua nas áreas de mobilidade urbana, habitação, qualificação urbanística, equipamentos urbanos e edificações de prédios públicos em toda a Bahia, mas no Centro Histórico da capital promove principalmente a recuperação de ruas e calçadas, pintura de imóveis, manutenção de telhados, como na antiga Faculdade de Medicina, dentre outras ações”, diz o coordenador do escritório da Conder no CHS, arquiteto Zulu Araújo.
Para a pintura dos imóveis de três e quatro pavimentos a Conder arma andaimes de até 12 metros de altura (fotos), com pranchas e guarda-corpos de madeira, e os operários trabalham com todos os equipamentos de segurança, incluindo telas que cobrem as fachadas protegendo os transeuntes. As cores e tons das fachadas dos imóveis foram determinadas através de estudo da Coordenação de Restauro de Elementos Artísticos (Cores) do Ipac.
Foto: Geraldo Moniz/Ascom Conder
Patrimônio da Humanidade
Apesar de não ter obrigação legal e responsabilidade direta pelo Centro Histórico, a Conder já atua por muitos anos na região. “A principal intenção é auxiliar na conservação do CHS já que a poligonal é tombada pelo Iphan como Patrimônio Nacional (1984) e chancelada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco (1985), sendo o mais importante atrativo turístico-cultural da capital”, completa Zulu Araújo.
Ao longo de duas décadas, a Conder construiu o maior edifício-garagem do Pelourinho, requalificou Rua Chile e Rua do Santo Antônio, e faz manutenção nos 305 lampiões ‘Cascais’ que remetem ao estilo colonial no Pelourinho. No bairro de Santo Antônio promoveu a revegetação verde da encosta, requalificou 17 mil m² de ruas com granito e pedras portuguesas, ampliou calçadas com mais acessibilidade, rebaixou fios elétricos e telefônicos em 16 mil metros de tubos para o subsolo, salvaguardando e valorizando o patrimônio arquitetônico e paisagístico do CHS. Mais informações: www.conder.ba.gov.br.
Fonte: Ascom/Conder
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