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Desabamento em igreja histórica de Salvador deixa um morto e feridos

Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis cedeu durante visitação

05/02/2025 18h51Atualizado há 2 semanas
Por: Redação

Um desabamento parcial do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Centro Histórico de Salvador, resultou na morte de uma turista de 26 anos e deixou outras cinco pessoas feridas na tarde desta quarta-feira (5). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA). 

A vítima fatal foi identificada como Giulia Panchoni Righetto, natural de Ribeirão Preto, São Paulo. Ela estava acompanhada do namorado e de amigos, que não sofreram ferimentos graves. A amiga de Giulia, que sofreu um corte na testa, foi levada a um hospital na cidade. 

O incidente ocorreu por volta das 14h30, no templo da Ordem Primeira de São Francisco, no Largo do Cruzeiro de São Francisco, no Pelourinho. Testemunhas registraram a cena logo após o desabamento, mostrando destroços cobrindo a área onde fiéis costumam se reunir. O coordenador da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macedo, mencionou que "todo o espaço central da igreja cedeu" e que possivelmente uma parte da cobertura se rompeu, causando o colapso. 

Além da amiga de Giulia, outras cinco pessoas foram atendidas, todas com ferimentos leves. O corpo da jovem foi retirado do local por volta das 16h50 e encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal.

A área foi isolada e a igreja interditada para investigação. A Defesa Civil e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão apurando as causas do acidente. 

A Igreja de São Francisco de Assis, reconhecida como patrimônio material do Brasil, já apresentava problemas estruturais há anos. Em visitas anteriores, foram observadas condições de conservação inadequadas, incluindo pinturas e teto danificados. Em 2023, uma das estruturas da igreja foi fechada devido ao risco de queda. O templo, famoso por seu interior revestido em ouro, é um dos principais pontos turísticos de Salvador. 

As obras de restauração requerem avaliação e aprovação por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), visando preservar as características tradicionais do barroco.

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