A crise financeira da prefeitura de Feira de Santana, que mostrou a cara no final do governo Colbert, com algumas paralisações de serviços e terceirizados que entraram este ano reclamando meses de atraso de pagamento, deixou de ser assunto para a atual gestão de José Ronaldo.
Ainda no ano passado, ninguém entendeu direito como é que de repente faltou dinheiro para manter as contas em dia, gerando, por exemplo, uma breve mas incômoda interrupção na limpeza pública.
Porém, o assunto morreu. Os ânimos serenaram e o governo parece que assimilou a situação. Tanto que a coletiva de ontem tratou da contratação de centenas de professores, ou seja, aumento de despesa.
Na coletiva em que José Ronaldo fez este anúncio, quando perguntei sobre o relatório de transição, o prefeito respondeu que isso era apenas uma questão burocrática.
Ora, se no primeiro mandato, em 2001, quando sucedeu Clailton Mascarenhas, prefeito altamente rejeitado, um governo cercado de suspeição, que foi ameaçado até de impeachment, Ronaldo preferiu deixar o passado quieto para trás, muito mais agora não interessa revirar nada, quando quem estava na cadeira era um aliado.
E o prefeito como político tem esse mérito de não ficar choramingando sobre as dificuldades e botando a culpa nos outros.
Tá certíssimo, porque quem está com a bola é que tem que resolver. Se não quisesse, que não se candidatasse.
Sensação
Vento
Umidade