Dia Mundial do Rim 2025: Prevenção e Detecção Precoce de Doenças Renais

O Dia Mundial do Rim, comemorado anualmente na segunda quinta-feira de março, será celebrado em 13 de março de 2025. A iniciativa da Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) visa informar e conscientizar sobre a saúde renal. No Hospital Estadual Costa das Baleias (HECB), em Teixeira de Freitas (BA), foram registrados 3.490 atendimentos por problemas renais em 2024, incluindo 219 casos emergenciais e 3.271 internações. A unidade utiliza equipamentos de última geração e equipe multiprofissional para o tratamento de pacientes, incluindo aqueles que necessitam de hemodiálise.

A nefrologista Luciana Costa destaca a importância do diagnóstico precoce: “A maior dificuldade está no diagnóstico tardio. Um exame simples de urina pode ser um grande aliado na assistência à saúde renal, facilitando o acesso ao diagnóstico e ao tratamento”. A médica ressalta a necessidade de incluir o exame de creatinina em avaliações de rotina.

A prevenção envolve hábitos saudáveis, como controle da pressão arterial, dieta equilibrada com baixo consumo de sal e açúcar, peso adequado, exercícios regulares, monitoramento do colesterol e uso consciente de medicamentos. Para Maycon da Conceição, 33 anos, que iniciou a diálise aos 21, campanhas de conscientização são cruciais: “Hoje, sei que problemas nos rins afetam muitas pessoas, mas antes do meu caso, eu não tinha essa noção. Por isso, considero muito importante essas campanhas, que podem ajudar a identificar o problema antes que ele se torne irreversível”.

Doenças renais podem ser detectadas por meio de exames de urina (presença de albumina) e de sangue (níveis de creatinina). A maioria dos casos é assintomática até estágios avançados (perda de até 90% da função renal). Sinais como alteração na urina, fadiga, dificuldade de concentração, diminuição do apetite, sangue ou espuma na urina, desconforto ao urinar, inchaço, dor lombar, anemia, fraqueza, náuseas, vômitos e alterações na pressão arterial exigem consulta médica.

Fonte: Ascom/HECB