O governador de São Paulo vive uma condição curiosa no momento. Para ser candidato a presidente, tem que defender a candidatura de outro, que é Bolsonaro.
Foi o que ele fez ontem, em uma visita ao vizinho Rio de Janeiro, que por sinal foi onde Tarcísio de Freitas nasceu.
Tarcísio foi participar de um protesto convocado por Bolsonaro para pedir anistia aos pobrezinhos que participaram da tentativa de golpe em Brasília. Uma anistia que por coincidência serviria também para ele.
Então o Tarcísio ensaiou discurso de candidato, mas disse que o candidato é o outro. O governador discursou assim: "Ninguém aguenta mais arroz caro, gasolina cara, ovo caro. Prometeram picanha e não tem nem ovo. E, se está tudo caro, volta Bolsonaro".
Tarcísio só deve ser candidato se Bolsonaro apoiar. Mas pelo histórico de não confiar nem na sombra, é bem possível que o ex-presidente prefira um dos filhos, o deputado Eduardo ou o senador Flávio. Dizem até que os dois já travam uma disputa silenciosa pela indicação.
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