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FEIRA DE SANTANA

Fibromialgia em Feira: Mulheres buscam apoio

Pacientes relatam sofrimento com dores e preconceito; Prefeitura avalia unidade especializada.

17/03/2025 19h09Atualizado há 1 mês
Por: Redação

 

Maria Cristina Souza, diagnosticada com fibromialgia há dez anos, descreveu seu sofrimento: "Há 10 anos convivo com a fibromialgia. Sinto dores horríveis pelo corpo que me fizeram pedir afastamento das atividades como copeira. Somos uma rede de apoio, uma vez que ainda temos que enfrentar o preconceito da sociedade e a não aceitação da família". Seu relato, junto ao de outras seis mulheres da ONG Aquecer (Amor que Conforta), foi apresentado ao secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, na manhã desta segunda-feira (17). O encontro contou com a presença do vereador Luiz da Feira.

A ONG Aquecer estima que pelo menos 1.500 pessoas em Feira de Santana sofram com a doença, sendo 302 assistidas pela organização, 90% mulheres. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já emitiu 687 carteiras de fibromialgia. Durante a visita, o grupo convidou o secretário para conhecer o trabalho da ONG, localizada na rua Senador Quintino, e solicitou apoio para o evento do Dia Mundial da Fibromialgia (12 de maio), previsto para o estacionamento da Prefeitura.

O secretário Rodrigo Matos, ortopedista e especialista em dor crônica, reconheceu a gravidade da doença: "Como ortopedista e especialista em dor crônica conheço os problemas enfrentados pelas pessoas que têm fibromialgia e sei das dores que sofrem. Essa é uma doença importante e reconheço que deve ser tratada de forma séria". Ele anunciou que, a pedido do prefeito José Ronaldo, a Secretaria de Saúde estuda a implantação de uma unidade especializada para atender pacientes com dores crônicas no município.

Eliana Araújo Santana, 47 anos, presidente da ONG, diagnosticada em 2014 após diagnóstico de endometriose, complementou: "É uma doença que não tem cura", lamentando os sintomas como dores pelo corpo, cansaço excessivo, fadiga, lapso de memória, espasmo e depressão.

 

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