A ligação da rede de esgoto à fluvial, supostamente causada por obras realizadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), teria provocado o vazamento de resíduos sanitários em casas localizadas na travessa Concórdia, bairro Caseb, no último domingo (13). A denúncia é do vereador Lulinha da Gente (UB), que, na sessão desta terça (15), da Câmara Municipal, chamou atenção para o problema: “A água podre invadiu as residências e foi uma fedentina insuportável”.
Mesmo sofrendo com a situação, os moradores da localidade são mensalmente cobrados pela taxa de esgoto, que chega a 80% do consumo de água. “O pessoal da Concórdia paga pela coleta de esgoto, mas esse esgoto está sendo lançado diretamente na rede fluvial, contaminando a lagoa da região, onde até peixes morrem de vez em quando”, disse Lulinha. A situação, segundo o vereador, necessita ser apurada pelo gerente regional da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A.), Raimundo Neto.
Lulinha acrescenta que problemas com o esgotamento sanitário também atingem bairros como Mangabeira, Santo Antônio, Conceição, Ponto Central, Rocinha e conjunto Feira V. Nesses locais, ele afirma que a rede construída pela Conder está entupindo e comprometendo a estrutura das casas. Nesse sentido, defendeu a necessidade de implantação da Bacia do Pojuca, como solução para diversas regiões da cidade.
FALTA D’ÁGUA NA ZONA RURAL
O vereador chamou atenção para a falta de abastecimento de água nos distritos de Feira de Santana. Ele relatou que há comunidades onde a população está há mais de 30 dias sem fornecimento regular. “Quando chove, as pessoas colocam baldes para aparar água, como se fazia antigamente”, disse o vereador ao pedir providências à Embasa e ao Governo Estadual.
Foto: Paulo José
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