Segunda-feira, o prefeito José Ronaldo e o secretário de educação, Pablo Roberto, reuniram a imprensa para anunciar investimentos na educação. A maior parte deles fazendo concessões solicitadas pelo sindicato da categoria, a APLB.
Como o sindicato tinha assembleia convocada para o dia seguinte, que foi ontem, o anúncio do Executivo municipal naturalmente foi uma tentativa de conter os ânimos da categoria. Ainda não funcionou.
Os professores fizeram a assembleia e mantiveram a corda esticada, dizendo que continuam em estado de greve. Uma espécie de aviso prévio de que podem decretar greve a qualquer momento.
Uma das razões principais da insatisfação é o reajuste salarial. O governo propôs 5,53%, o sindicato quer 6,27%, alegando que este percentual é apenas para que o salário alcance o valor do piso, definido em lei federal. A diferença não dá nem 1 por cento, então pode ser que o entendimento aconteça logo.
O sindicato perdeu uma na justiça, que reconheceu o acordo entre prefeitura e Ministério Público, para pagamento dos precatórios da categoria. APLB tentou melar esse acordo porque não foi incluída nas discussões. Com a decisão judicial, o governo pode voltar a negociar com os bancos e dar início ao pagamento dos professores que quiserem antecipar o valor.
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