Carla Zambelli, caçada pela polícia e esquecida pelos “amigos”

Carla Zambelli, que sempre dá um jeito de se complicar, vai conseguir ser presa antes do previsto e ter muito menos boa vontade no futuro, quando estiver apta a receber aqueles benefícios que a legislação brasileira concede aos detentos, tipo premiar bom comportamento, dias de trabalho na cadeia, até livros lidos na prisão e cumprimento de parte da pena.

É o que ocorre atualmente com o ex-deputado marombado Daniel Silveira, que no mesmo dia em que ganhou direito a prisão domiciliar quis debochar da justiça, descumprindo a hora de voltar para casa. Voltou foi para o regime fechado e hoje nada do que pede como direito de preso, é atendido.

Como deu com a língua nos dentes antes de desembarcar na Itália, seria menos arriscado, provavelmente, para a deputada fugitiva, ficar nos Estados Unidos, esperando misericórdia de Donald Trump.

No dia de hoje não se sabe com certeza onde está Carla Zambelli. A assessoria diz que não sabe. Aliados sugerem ficar nos Estados Unidos, porque supostamente o governo de lá vai negar a extradição para o Brasil. Mas outro golpista acusado no STF, Paulo Figueiredo, neto do ditador João Figueiredo, morador dos Estados Unidos, anunciou no Twitter que Zambelli chegou na Itália já.
Nessa muvuca toda, é notável o silêncio da família Bolsonaro e dos políticos bolsonaristas, que não dizem uma palavra em defesa desta suposta aliada. 

Ao contrário, o círculo íntimo do ex-presidente se zangou mais um pouquinho com ela, porque com essa fuga é bem possível que aumente a vigilância sobre o Jair, e outros, para não seguirem o exemplo. Bolsonaro não buscou o direito da cidadania mas é neto de italianos.