Começou hoje a parte mais midiática de um dos julgamentos mais importantes da história do Brasil.
Começando pelo delator, Mauro Cid, vão prestar depoimento aqueles que são acusados como principais responsáveis pela tentativa de golpe entre o final do governo Bolsonaro e o início do governo Lula.
Hoje deve ser ouvido apenas Mauro Cid. Ele é denunciado também, mas ao mesmo tempo é delator. Ou seja, suas declarações contêm acusações a outros réus. Por isso, ele é o primeiro a falar. O interrogatório será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Depois tem mais 7, em ordem alfabética, entre eles o ex-presidente Bolsonaro. Mesmo sem depor, todos já estarão lado a lado no tribunal esperando a vez nessa parte do processo, que segue até sexta-feira.
Um deles vai depor por videoconferência, porque está preso desde dezembro. Justamente o último, Walter Braga Netto.
Por sinal, a defesa do general pediu que o depoimento não seja transmitido ao vivo pela TV Justiça, como está anunciado semana passada. Para os advogados, trata-se de uma violação da intimidade e privacidade do réu. O pedido para cancelar a transmissão ao vivo foi feito na sexta-feira. Hoje Alexandre de Moraes negou o cancelamento.
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