
Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Militar da Bahia realizou, no auditório do Batalhão de Polícia de Eventos (Bepe), a abertura do “1º Seminário sobre o Transtorno do Espectro Autista para Policiais Militares: potencializando vidas, garantindo direitos, promovendo inclusão”.
O encontro reúne militares da capital, Região Metropolitana de Salvador e do interior do estado, que podem acompanhar as atividades de forma híbrida – presencialmente na sede do Bepe ou remotamente, por meio de transmissão online.
Durante os dois dias de programação, serão abordados temas como o diagnóstico precoce, terapias, autismo em adultos, alfabetização, mercado de trabalho e acessibilidade para pessoas com TEA. O seminário também abre espaço para o relato de famílias atípicas e profissionais de saúde, contribuindo para uma visão mais ampla sobre os impactos do espectro autista nas relações sociais.
O objetivo da iniciativa foi sensibilizar os pais policiais sobre os diferentes níveis do transtorno, além de orientar sobre o atendimento às pessoas com TEA e seus familiares, fortalecendo o compromisso da corporação com a inclusão e os direitos humanos.
“Um evento como esse, destinado a uma corporação que nos protege diariamente e que muitas vezes precisa de um olhar mais cuidadoso, por ter familiares ou filhos que estejam dentro do espectro, é de grande importância e valia, entender melhor a importância do diagnóstico e as dificuldades que as famílias enfrentam para se pensar ou repensar o processo de trabalho desses pais. ” Afirmou a psicóloga Nathaly Gonçalves, coordenadora do Instituto Baiano de terapia comportamental (IBTC).
O Coronel Magalhães, comandante geral falou sobre a relevância do tema: “A compreensão do tema é vital para a identificação de situações que os pais militares estejam vivenciando, quais as dificuldades que enfrentam com o diagnóstico de um filho ou um familiar bem próximo, e os impactos na rotina de forma geral desses policiais que necessitem de cuidado, apoio e acolhimento a nível de instituição”.
A ação foi promovida pelo Subcomando-Geral da PMBA e marcou um passo importante para a ampliação do conhecimento e o fortalecimento das práticas inclusivas na instituição.