
A proposta era celebrar o Dia Municipal do Livro dos Espíritos, obra de Allan Kardec, escrita e publicada pela primeira vez na França, em 1857, e considerada o marco do surgimento da doutrina espírita. Mas quem esteve na Câmara Municipal na noite desta quinta-feira (25) viveu um momento marcante: a história do Espiritismo, contada por meio da atuação dos mais legítimos propagadores de seus princípios fundamentais. A sessão foi realizada por iniciativa da vereadora Eremita Mota (PP).
Mas o destaque maior ficou para Divaldo Franco, cuja vida no Espiritismo apresenta números elevados. Ao longo de 98 anos, percorreu mais de 80 países, 10 mil cidades, 15 mil conferências, além de incontáveis títulos e honrarias. Com ele, o palestrante teve 40 anos de amizade, sendo 20 de convivência próxima, que o faz admirar a sua abnegação, mesmo doente, no cumprimento da exrensa agenda, levando sua mensagem em prol da saúde do movimento espírita”, conforme ressaltou.Para a vereadora Eremita Mota, a celebração evidencia a importância do Espiritismo para a sociedade. Ela definiu o Livro dos Espíritos como “a chave para entender a vida e a justiça divina” a partir de um movimento que fez surgir ideias revolucionárias, “como a vida após a morte, a pluralidade das existências e a fraternidade como lei universal, além do diálogo com as diferentes covicções”. Ela citou Evilásio Menezes e todos que se dedicam a servir com amor.
O presidente do CR 3, Marcus Machado, destacou os 90 anos de existência do primeiro centro de Feira de Santana, o Grupo Espírita Paz dos Sofredores, e agradeceu aos pioneiros do Espiritismo e aos que vieram depois. “Nossa missão é ser motivadores para confirmar a proposta de Jesus de transformar a humanidade”, disse. Ele fez parte da Mesa, presidida por Eremita Mota, ao lado de Kátia Leal, coordenadora adjunta do CR 3; Edmilson Araújo, representando o deputado federal Zé Neto (PT); Alice Brandão, presidente da Casa do Caminho; e Carlito Moreira, ex-vereador.
Fonte: Câmara de Feira de Santana