A atração de turistas e de investimentos estrangeiros foi a pauta da mesa-redonda “Projeção Internacional da Bahia: O Turismo Estratégico como Ferramenta de Visibilidade e Influência Nacional e Externa”, como parte da programação da Semana do Internacionalista, na quinta-feira (25), no campus da Unifacs, na Avenida Tancredo Neves, em Salvador. Para falar sobre o tema, foram convidados o titular da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), Maurício Bacelar, e a coordenadora de Cooperação Internacional da Governadoria, Natália Oliveira.
No debate com os estudantes, Bacelar respondeu sobre as estratégias que colocaram a Bahia na liderança do turismo nacional e como a principal porta de entrada de visitantes estrangeiros que procuram o Nordeste. “Graças às negociações do Governo do Estado para ampliar a conectividade aérea, a Bahia é hoje um destino turístico globalizado, recebendo visitantes de todas as partes do mundo. Somente o voo de Paris para Salvador tem conexões com mais de 180 destinos da Europa, África e Ásia”, ressaltou o secretário, que falou ainda sobre negócios internacionais no turismo baiano, intermediados pelo governo, onde a Costa dos Coqueiros se destaca, com investimentos privados de 1,2 bilhão de dólares, até 2032.
“Achei muito interessante o trabalho de atração de voos para a Bahia, reforçando as ligações com outros povos e inaugurando uma rota direta com a França. Isso, sem dúvida, fortalece muito o nosso turismo”, disse o estudante Guilherme Reis.
Já a coordenadora Natália Oliveira apontou a tendência de crescimento na vinda de turistas da África para a Bahia, interessados na questão da diáspora. “Nos últimos anos, recebemos vários embaixadores africanos, que se impressionaram muito com os lugares que visitaram na Bahia, demonstrando um sentimento de identidade, que eles levaram para divulgação em seus países”, relatou.
“É diferente quando temos pessoas preparadas para falar do que tem sido feito no turismo internacional. Que bom saber que a nossa Bahia conseguiu essa visibilidade no exterior”, completou Aressa França, diretora do Núcleo de Práticas em Economia e Relações Internacionais da Unifacs, que promoveu o evento.
