Tribunal de Paris começa a analisar recurso de Nicolas Sarkozy

Foto: © Reuters/Stephanie Lecocq/Proibida reprodução

 O Tribunal de Recurso de Paris começou hoje (10) a analisar o pedido de libertação do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, preso há 20 dias depois de ter sido condenado a cinco anos de cadeia por envolvimento no caso do financiamento líbio à campanha.

Para o Tribunal Penal de Paris, Sarkozy permitiu conscientemente que os assessores solicitassem financiamento a Muammar Kadhafi, líder líbio, em 2007. O ex-presidente francês nega a acusação e considera que a sentença foi motivada por “ódio”.

De acordo com a imprensa francesa, o Ministério Público solicitou a libertação sob supervisão judicial.

Em audiência por videoconferência, Sarkozy aparece na prisão de La Santé, em Paris, ao lado dos dois advogados, que apresentam argumentos para a sua libertação. 

“Nunca confessarei algo que não fiz. Nunca imaginei que chegaria aos 70 anos e passaria pela experiência da prisão. É uma provação imposta. É difícil, muito difícil. Deixa marcas em todos os prisioneiros porque é exaustiva”, disse ele ao tribunal Sarkozy, citado pela imprensa francesa, acrescentando que a prisão é “um pesadelo”.

Fonte judicial disse à AFP que a decisão do tribunal deve ser anunciada ainda nesta segunda-feira. Se o tribunal aprovar o pedido, Nicolas Sarkozy, 70 anos, pode ser libertado de imediato.

Os advogados, que apresentaram o pedido de libertação minutos após a detenção de Sarkozy, não quiseram fazer comentários.

A mulher de Nicolas Sarkozy, a ex-modelo Carla Bruni, e dois dos filhos, Pierre e Jean, estiveram presentes na galeria reservada ao público, na sala do tribunal.

No dia 25 de setembro, o Tribunal Penal de Paris considerou que Sarkozy permitiu conscientemente que os assessores solicitassem financiamento de campanha a Muammar Kadafi (1942-2011), líder líbio, em 2007.

O ex-presidente francês apresentou um apelo de imediato, alegando que a sentença foi motivada por “ódio”.

*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

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