
Com o intuito de ampliar, requalificar e preparar para a realidade atual do Hospital Municipal Esaú Matos, a direção da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC) deu início à reforma da Central de Materiais e Esterilização (CME) da unidade hospitalar. Prevista para ser entregue até o fim do ano, o setor vai passar por uma grande transformação.

Reforma na CME
Haverá modificações nas salas de preparo, recebimento, lavagem, separação, empilhamento, esterilização e distribuição, por exemplo. “A central estava pequena para a demanda da fundação. Além de todo o hospital, atendemos o Laboratório Central, o Samu 192. E a própria rede, quando tem alguma demanda, conta com o nosso serviço”, explicou Elisângela Santana da Silva, coordenadora da Central de Materiais e Esterilização.
Dentre as diversas intervenções que serão realizadas estão também demolição, reorganização do espaço, revestimento cerâmico, alterações nas partes hidráulica e elétrica, troca de portas e melhorias nos sistemas de climatização e esterilização. Mudanças importantes também porque a equipe local trabalha em regime fechado e não pode ter contato direto com outros setores.
- Nilson Bruno e Elisângela
- Elisângela e equipe da CME
Nilson Bruno Viana, coordenador de manutenção e infraestrutura da Fundação de Saúde, diz que para o funcionamento da unidade hospitalar, a CME não pode parar, assim, atende sete dias por semana, 24 horas por dia. “Por isso, foi planejado com bastante cautela a desmobilização da antiga Central para um setor provisório. Nesse espaço, foi instalado e preparado todo o sistema para que pudesse funcionar de forma plena, ainda que seja provisoriamente”, ressaltou o engenheiro civil.
Ainda sobre o funcionamento da CME, a coordenadora explica que alguns setores podem fechar para reforma, mas a central não pode fechar nenhum minuto. Então, é preciso uma estratégia adequada para suprir todos os setores que precisam da Central. “Apesar de ser um espaço temporário, a gente tinha que ter um local adequado. A gente continua fazendo todos os testes, todo o trabalho necessário nesse novo espaço, mantendo a qualidade da forma mais correta possível”, esclareceu a Elisângela sobre o planejamento minucioso realizado até então.

Ceres Almeida e equipe da reforma
A diretora-geral da FSVC, Ceres Almeida, acompanha de perto todas as etapas da reforma. Antes mesmo do início das obras, foram realizadas reuniões, estudos e planejamentos, e agora, na fase de execução, ela destacou a importância dessa requalificação para o hospital e para os outros setores da saúde que dependem da CME: “A CME realiza um trabalho essencial, porque precisamos suprir todos os setores do hospital com material estéril. Uma cirurgia, um parto ou uma UTI não funcionam sem esse suporte. Estamos buscando mais qualidade, mais equipamentos, maior capacidade de armazenamento, além de melhorar o serviço prestado e garantir mais agilidade. Vejo um grande ganho para a população e para os funcionários, que também passarão a contar com melhores condições de trabalho”.