
A Secretaria Municipal de Educação (Smed), em parceria com o programa A Tarde Educação, do jornal A Tarde, promoveu uma formação de terça a quinta-feira (16 a 18), direcionada a professores dos Anos Finais (Fundamental II), com o tema “Educação midiática e cidadania digital”. O evento foi realizado no Centro Municipal de Formação Educacional Prof. Raymundo Vianna.
A coordenadora pedagógica do programa A Tarde Educação, Márcia Firmino, ressaltou a relevância do tema nos dias atuais. “Muito se fala de mídia, do digital. Estamos na época do digital, mas não podemos deixar que isso, enquanto educadores, seja somente algo do dia corriqueiro na vida dos nossos alunos. Nós temos este compromisso, enquanto programa Educomunicação, de fomentar nos nossos professores esta questão da educação midiática e da cidadania digital que vai além das portas das nossas escolas”, afirmou.
- Márcia
- Letícia
Para a pedagoga do A Tarde Educação, Letícia Menezes, é um desafio necessário aprender a lidar com a internet e a tecnologia. Ela defende que é possível o analógico e o digital andarem de mãos dadas. “Enquanto não nos apropriarmos, não tivermos conhecimento, vai ter muita coisa que será difícil utilizarmos”, avalia.
“É importante que haja espaços formadores como este para que os professores consigam utilizar estas ferramentas de forma assertiva dentro da sala de aula e até na sua vida também”. Letícia mencionou outras maneiras de se utilizar esse tipo de ferramenta como recurso pedagógico. “Podemos utilizar Inteligência Artificial, ferramentas que estão viralizando na internet, como os memes, utilizar a escrita e fazer essa brincadeira com o analógico e o digital”, explicou. “É utilizar a nossa criatividade e conhecimento para intercalar estas possibilidades”.
A articuladora do programa A Tarde Educação na Smed, Fabíola Carpes, considera a educação midiática fundamental na formação dos alunos. “Hoje, não basta acessar informações. É preciso aprender a analisá-las com senso crítico, produzir conteúdos de forma ética e participar ativamente da sociedade digital. Quando o professor traz esses conceitos para a sala de aula, está ajudando seus alunos a se tornarem cidadãos mais conscientes, preparados para atuar de maneira responsável nesse ambiente cada vez mais conectado”, pontuou.
- Fabíola
- William
Para o professor William Assunção, que leciona Língua Portuguesa na Escola Municipal Zélia Saldanha, a formação foi de extrema importância. “Falar da possibilidade de agregar a tecnologia na educação é importantíssimo, porque nós podemos presenciar como esta ferramenta auxilia no processo de ensino e aprendizagem. E isso é abraçar o futuro em prol da nossa educação. Uma ferramenta de auxílio, que é prevista na Base Nacional Comum Curricular”, defendeu o professor.
O Concurso Cultural Jovem Jornalista foi apresentado na formação. Devido à parceria entre a Smed e o A Tarde Educação, os alunos da Rede Municipal podem participar. De acordo com Letícia, trata-se de uma oportunidade para professores e alunos submeterem seus trabalhos com a temática “S.O.S: Se a Terra gritasse, o que ela diria?”.
“Uma proposta incrível, com quatro categorias, para fomentarmos estes debates, aproveitar o que já está sendo feito nas formações e que os professores já vêm fazendo na sala de aula, para trazer uma reflexão sobre uma temática muito importante e atual, que é o meio ambiente. As categorias são de acordo com o nível escolar. O melhor de tudo é que o aluno ganha e o professor também”, disse a coordenadora.
“É uma ótima oportunidade para levarmos isto à sala de aula como metodologia didática, e ainda com a possibilidade de ganhar prêmios”, acrescentou.
As inscrições vão até o dia 10 de outubro. Maiores informações podem ser obtidas em https://jovemjornalista.atarde.com.br/.